CERNE

Cerne é o projeto de música extrema experimental de Rayra Pereira da Costa e André Damião. Através de circuitos alterados, instrumentos estendidos, gravações de campo e afinações alternativas, o duo compõe estruturas sonoras densas e abstratas que assumem conotações estéticas e políticas.

BELLA

Bella é artista sonora e experimentadora visual que investiga os aspectos físicos e mágicos do som e da luz em trabalhos de instalação, performance, radioarte e vídeo. "Pra mim, performar é ritualizar, na arena do encontro, transcende-se ao encarar o presente, como esse ato mágico, que inclui os percebidos e apercebidos. um mergulho sem óculos de piscina."

BUMBOMUDO

BUMBOmudo é o duo de Mayla Goerisch (teclado e voz) e Guilherme Pacola (bateria) que apresenta diálogos entre ritmos e melodias dançantes guiados por letras de um realismo espontâneo.

OBJETO AMARELO

Carlos Issa é Objeto Amarelo: música ambiente rápida desde 1999.

GALIZA + ARCHITECT OF LOVE

Pedro Galiza é artista transmídia autodidata. Suas criações transitam entre performance, dança, moda e música eletrônica. Em 2021, lançou seu primeiro álbum ''Tudo Que Eu Tenho'' em colaboração com o artista Architect of Love. Galiza explora uma poética psicotrópica permeada por visceralidade e sutileza em composições sobre pertencimento, vida urbana e libido através da música experimental, pop, rock, industrial e noise sounds, sempre em colaboração com outros artistas, DJs e produtores da cena musical eletrônica brasileira.

PINKALSKY

Pinkalsky é VJ formado em Arte Moderna (MoMA), Design Gráfico (Stenac) e Neurologia Básica (Hebrew University of Jerusalem). Enveredou para as artes plásticas e multimídia com a pesquisa e produção de gravuras, esculturas e desenhos desde 1999, participando de exposições coletivas, como "Uma viagem de 450 anos", no Sesc Pompeia, e individuais, como pesquisa audiovisual não convencional desde 2014, utilizando linux, processing, programas open source, glitch, pixo digital em ascii, depthmap, gif, micro e endoscópio para fundir o digital e o analógico em imagem em tempo real. Estreou no AVAV e passou por inúmeras festas underground e espaços culturais importantes, como Masp, Casa das Rosas, Biblioteca (e casa) Mário de Andrade, Sesc e Teatro Oficina. Seus principais projetos atuais são SPIO Orquestra, Macrofonia, Ikore e Atelier DeLito.

ALI

Ali é artista inspirado por clássicos da Teoria Queer e música eletrônica e convoca a rebelião das máquinas no álbum "GLITCH". Persona musical de Ali Prando, conhecido por unir cultura POP e filosofia em fóruns e debates feitos por museus, galerias e universidades pelo Brasil, Ali agora se arrisca musicalmente, demonstrando sua expressividade única na experimentação de timbres, letras e performances, buscando ultrapassar as barreiras do que é convencional na música eletrônica.

MNTH

MNTH é músico e produtor que vem buscando novos caminhos tendo a eletrônica como ponto de partida para suas explorações. Sua sonoridade é caracterizada por batidas robustas, aleatórias, distorcidas e repletas de texturas que despertam o ouvinte para padrões cíclicos envolventes.

VJ TRUBIVE

Ive Rubini é artista e pesquisadora interessada em cultura hacker. Há mais de dez anos, pesquisa a intersecção entre arte, tecnologia, código aberto e teoria queer. Trabalha com som, performance, instalação, programação ao vivo e síntese de imagem. Participou de exposições em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Curitiba, Espanha, Luxemburgo e Alemanha, foi pesquisadora convidada na Academy of Media Arts Cologne, na Alemanha, e é doutoranda em Processos e Procedimentos Artísticos na UNESP.

BRUNO MENDONÇA

Bruno Mendonça é artista e pesquisador. Por meio de performances, peças sonoras, publicações e projetos, discute e problematiza gênero, sexualidade, questões culturais, políticas e econômicas. Utilizando dispositivos variados, o texto é a linguagem norteadora de seus trabalhos, criando uma espécie de rede narrativa, discursiva e dialógica para complexificar as relações entre performance e performatividade. Seus trabalhos já foram apresentados em exposições, festivais e eventos no Brasil e no exterior. Colabora com as plataformas avaf – assume vivid astro focus –, organizada pelo artista Eli Sudbrack, e REIF, organizada pelo artista Marcelo Alcaide. É doutorando no CIEPOG: Centro Interdisciplinario en Estudios y Políticas de Género (Buenos Aires/Argentina) da UNTREF em parceria com a NYU e TransArch, tendo apresentado partes da pesquisa no Museu de Arte Moderno de Buenos Aires, Centro Cultural Munar, Casa Brandon e Parque de la Estación.

CADU TENÓRIO

Cadu Tenório é artista da cena eletrônica e experimental cujo trabalho vai além dos conceitos de noise, dark ambient e drone. Sua abordagem envolve a exploração de diversos processos de gravação e a busca por timbres pouco convencionais através de uma combinação de sintetizadores, gravações de campo, loops de fita, objetos do cotidiano e instrumentos processados. Nos últimos dez anos, tem se envolvido em inúmeros projetos como compositor e músico, incluindo Sobre a Máquina, VICTIM! e Ceticências, além de seu trabalho homônimo que também envolve composição para teatro e cinema. Colabora com artistas de diferentes segmentos, abrangendo desde o experimental até a música popular brasileira, com parcerias notáveis como Paal Nilssen-Love, Juçara Marçal, Kiko Dinucci, Ava Rocha, Thomas Rohrer e Rogério Skylab.

RAIANY SINARA

Raiany Sinara é produtora musical que desenvolve sua pesquisa em música eletrônica experimental. Integra o projeto Modulação Preta, que visa mapear jovens negros da música eletrônica contemporânea. Como DJ e produtora musical, explora beats que vão do hip hop ao techno.

ROMULO ALEXIS

Romulo Alexis é músico (de)compositor, improvisador, produtor cultural, educador e autor de videoarte e cinema experimental. Desde 2008, pesquisa criação musical em tempo real e processos multidisciplinares em arte e possui colaborações com mais de 250 artistas internacionalmente.

MURMUR

MURMUR surge do encontro entre músicos da cena experimental de São Paulo com diferentes origens e trajetórias. O coletivo trabalha o som de forma livre, explorando novas possibilidades a cada apresentação e buscando diálogos com outras linguagens, como vídeo, desenho, artes do corpo e propostas instalativas.

Eddu Ferreira
Eddu Ferreira é multi-instrumentista autodidata e utiliza a voz como principal material em seu trabalho para construir, com o uso de loops, samples, outros instrumentos e processamentos em tempo real, diferentes universos sonoros.
Trabalha com artistas como Cesrv, Matheus Leston (nos projetos multimídia RÉ e ORQUESTRA VERMELHA), Vivian Caccuri (na instalação TABOMBASS, parte da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza Viva) e Don L (RPAIII E RPAII). Produz trilhas sonoras para diversas plataformas, vídeos, projeções, instalações e espetáculos de dança, além de produzir outros artistas. Gravou dois discos como parte do MINNUIT, importante banda dos anos 2000 em São Paulo, e integrou o grupo de post-rock LABIRINTO. Compositor e letrista, assina a produção do primeiro material de seu atual trabalho, COSMOGUM, no qual utiliza a canção como base para experimentações. É curador e idealizador do MÚSICA PARAFERNÁLIA, evento que reúne artistas que produzem música com estreita relação com a tecnologia. 

Sue
Sue é multiartista, beatmaker e guitarrista de origem franco-portuguesa, radicada em São Paulo desde 2013. Em formato de live P.A., suas apresentações são um laboratório imersivo aberto ao improviso e às experimentações com som e imagem, um convite a observar nossa relação com o tempo e o potencial imagético do som, passando por ritmos eletrônicos lentos, samples e arranjos orgânicos que remetem ao universo cinematográfico dos anos 60. Em suas apresentações, Sue flerta com a doçura do lofi hip-hop, da música eletrônica minimal e do experimental, mantendo toda a aspereza da vida contemporânea em suas texturas e samples. Um sussurro de alerta.

Adachi
Música pós-gênero para interrupções de silêncio.

Bruno Gold
Bruno Gold é produtor, compositor e artista sonoro e é integrante do grupo Baoba Stereo Club, do Cavalo Serpente e do Coletivo Invisibili(cidades). Já compôs e produziu trilhas sonoras para animações, filmes, vídeos, desfile de moda e instalações artísticas e foi comissionado para residências artísticas na Casa das Caldeiras, W.Residência e Casa da Cultura Italiana. Com o Baobá Stereo Club, já realizou turnês internacionais por Reino Unido, Portugal, Espanha, Croácia e Polônia, além de ter tocado em diversos festivais de música e casas de show em São Paulo e pelo Brasil, como Nublu Jazz Festival SP, Vivo Open Air, Circuito SESC Instrumental e Conexões Culturais BH.

MATSUHEI

Matsuhei é formado em artes visuais e, desde a graduação, mantém pesquisas em paisagem sonora, composição musical e produção visual em pinturas e vídeos. Desde 2009, atua nas áreas de educação, curadoria e programas públicos de diversas instituições culturais de São Paulo, como Fundação Bienal, Instituto Itaú Cultural e MASP.
Em 2015, com o músico Felipe Vilasanchez e em parceria com o Estudiofitacrepe-sp, lançou o EP χZION que conjuga as pesquisas dos compositores em paisagem sonora, música concreta, apropriação e colagem digital. Com este trabalho, apresentaram-se em espaços independentes de arte na cidade de São Paulo. Em 2019, colaborou com Daniel Lie, artista transmidiátique, na elaboração do sound design da instalação “The Others Privacy” (Jupiter Artland - Edimburgo, Escócia). 
Em 2020, lançou seu primeiro álbum solo GION, que apresenta composições que exploram possibilidades formais e narrativas na interação entre elementos musicais e paisagens sonoras.

MARCELO CABRAL

Marcelo Cabral é músico, produtor e diretor musical, arranjador, compositor e multi-instrumentista, tocando contrabaixo acústico e elétrico, violão 7 cordas, guitarra e sintetizador.

INÉS TERRA

Inés Terra é improvisadora vocal e produtora. Pesquisa a potência da voz na busca pelas múltiplas ressonâncias e ruídos do corpo. Idealizou a série de performance vocal Língua Fora e lançou o álbum audiovisual Ruminar, com Iago Mati, e o disco Teia, com Julia Teles, entre outros.
Na Leviatã, apresenta Regougar, um show solo de vozes com peças totalmente improvisadas que possuem diversas qualidades vocais e emocionais e peças compostas, alimentadas pelas relações entre a voz e a tecnologia.
"...grunhir como o gambá, gritar como a raposa, cantar como certas aves, esboçar palavras."

AMANDA JACOMETI

Amanda Jacometi é artista, educadora e pesquisadora. "Canções por um fio" é seu primeiro trabalho solo pós-pandemia. Nele, utiliza palavra e gesto, além de explorar a relação do som com os objetos, suas significações e transformações. Utiliza de fio narrativo a loucura e sua experiência pessoal como pessoa neurodivergente.

YURI BRUSCKY

Yuri Bruscky explora interseções entre ruído, linguagem, mediações tecnológicas e práticas cotidianas. Publicou seus primeiros poemas visuais em 2001 e mantém, desde 2010, o selo/a produtora Estranhas Ocupações, através do qual lança discos e publicações e organiza performances. É cocriador dos festivais de música experimental Rumor e Muído, assim como do seminário e programa de residências (Entre) Lugares Sonoros. É coautor do livro "História da Poesia Visual Brasileira". Seus discos e publicações lançadas incluem Miasma (2014), O Grande Acordo Nacional (2018), Juntando os Cacos (2020), Tartamudo (2021) e Palimpsesto (2023).

CHAMADA ABERTA

para artistas que tenham interesse em receber um registro audiovisual de uma performance sonora e/ou corporal nunca antes apresentada na Leviatã.
Elástica marca um novo momento de existência itinerante da Leviatã, em que ocuparemos lugares durante determinado tempo para esticar espaços e criar novas relações.
A entrega do registro audiovisual é um modo de reforçar nosso projeto enquanto editora com o que podemos entregar de valor sem o apoio de editais: nosso trabalho.

INSCRIÇÕES ENCERRADAS - RESULTADO 17/09