INDEX N#6

INDEX N#6 •

Fotografia colorida em fundo claro. Lê-se em letras azuis: Arquivo Histórico Municipal, 12, 13 e 14 de julho de 2024. Entrada gratuita. Leviatã, INDEX N#6, som, corpo e imagem. Abaixo estão os logos de apoio do festival e uma composição visual.

INDEX no Arquivo Histórico Municipal

Praça Cel. Fernando Prestes, 152 – Bom Retiro, São Paulo

De 12 a 14 de julho de 2024

Os ingressos serão distribuídos por ordem de chegada.
As apresentações e exibições são gratuitas, mas sujeitas à lotação.
Apresentações no foyer: 200 pessoas
Apresentações e exibição de filmes no auditório: 80 pessoas

 
 

INDEX é o festival de som, corpo e imagem da Editora Leviatã e reúne artistas da cena nacional e internacional em três dias de programação gratuita no Arquivo Histórico Municipal de São Paulo, de 12 a 14 de julho.

Fundada em 2017, a Leviatã surge com o propósito de documentar a cena artística que transita por São Paulo, criando projetos editoriais com artistas convidados com foco na produção audiovisual, que resultam não apenas em lançamentos de vídeos, mas em registro histórico de um recorte cultural em trânsito pela cidade.

Por sua vez, o INDEX reúne, desde 2019, propostas e artistas que dialogam com o trabalho da editora e constroem a cena artística da qual ela faz parte.

O festival chega à sua sexta edição em 2024, realizada em parceria com o Arquivo Histórico Municipal (AHM) no intuito de legitimar uma à outra seus patrimônios culturais (e) edificados e fomentar a ocupação do espaço público, incorporando também a arquitetura do local, de Ramos de Azevedo, às propostas artísticas em si em um diálogo entre música, performance, audiovisual e o próprio entorno.

A utilização de espaços não convencionais pelo INDEX provoca a relação entre palco, apresentação e público e, nessa edição, reforça a discussão sobre memória e documentação ao ocupar um local cujo compromisso é a própria preservação da memória.

 
 
 
Imagem com fundo claro. No centro, há uma composição visual com um objeto de vidro verde arredondado, uma bucha redonda de coco, duas flores amarelas e um objeto de inox. Lê-se em letras azuis em um círculo: INDEX N#6

A programação inclui mais de 30 artistas, do Brasil, Canadá, da Argentina e Suíça, com curadoria de Iago Mati e apresentações de música, arte sonora, dança e performance, além de duas instalações, exibições de obras audiovisuais, incluindo lançamentos da editora Leviatã, uma oficina de Colagem Sonora e atividades no AHM, com visitas patrimoniais guiadas e uma exposição.
A edição conta também com o apoio do Coletivo Desvio Padrão, buscando garantir maior acessibilidade para todas as pessoas.

FICHA TÉCNICA:

Realização: Leviatã, Fomento à Música,
Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura de São Paulo
Direção e curadoria: Iago Mati
Redação: Amanda Obara
Identidade e composições visuais: Natasha Xavier
Fotografias das composições: Vicente Otávio
Produção geral: Uirapuru Produtora
Diretora de produção: Manoela Wright
Produção geral: Luciana Geoffroy
Produção Arquivo Histórico Municipal: Fabiana Pinotti  
Som: Eduardo Magliano
Técnico de som auxiliar: Caio Terra
Roadies: Carol Doro e Cibele Minder
Iluminação: Matheus Leston
Produção: Amanda Obara e Sachais Couto
Assessoria de imprensa: Yasmin Bianco (Assessoria Bianco)
Parcerias: Coletivo Desvio Padrão, Casa Líquida, Estúdio Sem Piscina
Apoio: Arquivo Histórico Municipal, Pro Helvetia,
Conseil des arts et des lettres du Québec (CALQ)

 
 
 

Som, arquitetura e acessibilidade

Como parte do INDEX, a Leviatã convidou Juliana R e Bruno Trchmnn para uma sessão de gravação no Arquivo Histórico Municipal, colocando em relação a arquitetura de Ramos de Azevedo e o som em um filme dirigido por Iago Mati e Dolores. O trabalho traz ainda ao primeiro plano a acessibilidade, em parceria com o Coletivo Desvio Padrão, com libras e áudio descrição que por si só são uma própria poesia.

 

 

12 a 14 de julho

12 a 14 de julho •

 
 

Matheus Leston (instalação)

 
 

Matheus Leston é músico, artista multimídia, creative technologist e desenvolvedor. É criador dos projetos audiovisuais Orquestra Vermelha, Moiré, Menos e Ré, além de criar trabalhos que, a partir de uma perspectiva crítica, tensionam as relações entre arte e tecnologia e entre música e visualidade. 

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Foto colorida de Matheus Leston, homem branco de cabelo e barba curtas e escuras. Ele usa óculos de armação escura e camisa branca. A mão direita apoia o queixo e os dedos tocam esse lado do rosto. Os olhos estão voltados para a direita.

MATHEUS LESTON POR SOFIA COLUCCI

 
 
 

Natasha Xavier (instalação)

 
 

Natasha Xavier é artista visual e sonora. Investiga a relação entre espaço, corpo e objeto, suas materialidades e possibilidades sonoras, em trabalhos de assemblages, instalações, publicações e performance.

À frente da identidade visual do INDEX, desenvolveu para as peças gráficas composições, que se desdobram e se completam em uma instalação que integra os três dias do festival.


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Foto colorida de Natasha Xavier, mulher de pele parda, olhos escuros, cabelos longos, lisos e compridos até o início do abdômen. Ela está contra uma parede clara verde-azulada e usa um boné branco escrito LATINOAMÉRICA e uma camisa branca.

NATASHA XAVIER

 
 

Visitas guiadas no Arquivo Histórico Municipal

 
 

De valor histórico-cultural, o AHM é fonte imprescindível para a recuperação de informações sobre a história de São Paulo e custodia os documentos considerados mais antigos da América Latina (1555-1558).

O Arquivo é responsável pela conservação, ordenação e pelo amplo acesso ao conjunto documental da administração pública municipal e está localizado no Edifício Ramos de Azevedo, inaugurado em 1920.

Durante o INDEX, promove visitas guiadas de 40 minutos pelo térreo e subsolo do local:
12 de julho: 16h30 e 19h30
13 de julho: 16h30 e 19h30

Audioguias: Saguão | Banheiro feminino | Auditório

 
 

12 de julho, sexta

12 de julho, sexta •

Fundo claro. Há uma composição visual com uma forma pequena de alumínio, um cortador de massas de inox, um objeto circular de plástico vermelho com pequenos furos, uma mangueira transparente e dois búzios.
Card com fundo claro. Lê-se em letras azuis: MATHEUS LESTON, BERIMBAUCOMTUDO + FLAVIO LAZZARIN, ALLYSON AMARAL, AFONSO COSTA E ROMULO ALEXIS, TEIA, JUÇARA MARÇAL + CADU TENÓRIO [ANGANGA], 12 de julho, 18h
 
 

Allyson Amaral (improvisação em dança), Afonso Costa (improvisação em dança) e Romulo Alexis (sopros, com trompetes e flautas)

Dois dançarinos e um músico se encontram para uma sessão de improvisação. Nessa tríade, interseccionam corpo e som, relacionando linguagens, intensificando a partir delas o encontro e criando composições que ora se aproximam, ora se afastam. É o desejo de uma retomada do corpo enquanto potência a partir do toque e do contato.

Allyson Amaral: INSTAGRAM
Afonso Costa: SITE | INSTAGRAM
Romulo Alexis: SITE | INSTAGRAM | BANDCAMP

 
 
 

Berimbaucomtudo (berimbau) e Flávio Lazzarin (bateria e eletrônicos)

 
 

Henrique Azul é berimbalista e idealizador do Berimbaucomtudo. Criou novos movimentos no berimbau, sem a necessidade obrigatória dos toques tradicionais, permitindo arranjos mais ricos e complexos em que o improviso é a base.

Flavio Lazzarin é baterista do ABC paulista reconhecido pelo Modern Drummer Brasil (2015) como um dos expoentes da música experimental, delineada pela improvisação e intuição que se refletem em seus projetos musicais.

Juntos, apresentam um duo inédito para a sexta edição do festival.


Henrique Azul: INSTAGRAM | SPOTIFY
Flávio Lazzarin: INSTAGRAM | BANDCAMP

 
 
 

Teia, de Inés Terra (voz e pedais) e Julia Teles (theremin e pedais)

 
 

Teia é formada pela cantora Inés Terra e pela thereminista Julia Teles. Juntas, trabalham na relação entre um dispositivo eletrônico e vozes, em processos improvisados e composicionais. Em 2020 lançaram seu primeiro disco Teia, pela RKZ Records.


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Foto colorida com luz amarelada. Vê-se Inés Terra, mulher branca de cabelos curtos e escuros, e Julia Teles, mulher branca de cabelos escuros presos em um rabo e com uma franja cobrindo toda a testa até a sobrancelha.

TEIA POR IAGO MATI

 
 
 

Anganga, de Juçara Marçal (voz) & Cadu Tenório (eletrônicos)

Juçara Marçal & Cadu Tenório apresentam Anganga. Nos eletrônicos e na voz, reinterpretações contemporâneas de vissungos recolhidos por Aires da Mata Machado Filho em São João da Chapada, município de Diamantina (MG), além de cantos do congado mineiro e composições do duo, oriundas do processo.

Cadu Tenório é músico e compositor ativo na cena brasileira de música experimental e eletrônica desde 2010, explorando diferentes processos de gravação e a produção de timbres com sintetizadores, gravações de campo, loops de fita e instrumentos processados.

Juçara Marçal é cantora conhecida por seu trabalho nos grupos Vésper Vocal, A Barca e Metá Metá. Inaugurou seu trabalho solo com o disco Encarnado (YB Music, 2014), que venceu o Prêmio APCA, Multishow, entre outros; lançou Anganga (QTV Selo, 2015), com Cadu Tenório, e o disco Delta Estácio Blues (QTV Selo, 2021), seu mais recente trabalho solo.


Cadu Tenório: SITE | BANDCAMP | YOUTUBE
Juçara Marçal: INSTAGRAM | YOUTUBE

 
 

13 de julho, sábado

13 de julho, sábado •

Fundo claro. Há uma composição visual objetos de metal, um sino de cobre, uma tampa de porcelana branca, um ramo de eucalipto e um ovo vermelho. Lê-se em letras azuis: INDEX, 13 de julho de 2024, 15h, entrada gratuita.
 
 

Charlotte Hug (CH) (voz e viola)

Charlotte Hug é compositora, intérprete e artista visual suíça internacionalmente conhecida por suas performances solo e composições intermediais. Ganhou muitos prêmios e realizou residências em Londres, Paris, Berlim, Johannesburg e Shanghai, e foi Artiste Étoile no renomado Festival de Lucerna.

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Foto de Charlotte Hug, mulher branca de cabelos claros e cacheados. Ela está virada p/ a direita, com os olhos fechados, as sobrancelhas arqueadas e a boca mostrando os dentes. Ela segura um violino sob o queixo e um arco de violino sobre as cordas.

CHARLOTTE HUG POR KAI BIENERT

 
 
 

Maria Beraldo (clarinete, clarone e guitarra) e Mariá Portugal (bateria e voz)

Mariá Portugal trabalha nas fronteiras entre improvisação, eletrônica e canção, e compõe trilha sonora para cinema, teatro e dança. Ativa no Brasil e na Alemanha, foi improvisadora em residência do Moers Festival, em 2020; lançou o álbum EROSÃO, em 2021, e faz parte da Quartabê.

Maria Beraldo é compositora, produtora, cantora, clarinetista e guitarrista. Trabalhou com Arrigo Barnabé, lançou seu álbum solo CAVALA (2018), é integrante da Quartabê e compõe trilhas sonoras para cinema e teatro, trabalhando com direção musical em projetos de Felipe Hirsch desde 2019, e para dança, com o Balé da Cidade de São Paulo em 2024.

Juntas, apresentam um duo de improvisação no segundo dia do festival.

Mariá Portugal: SITE | INSTAGRAM | YOUTUBE | SPOTIFY

Maria Beraldo: INSTAGRAM | YOUTUBE | BANDCAMP

 
 
 

Toborochi, de Leticia Mazur (voz e percussão eletrônica), Jorge Crowe (eletrônicos e controladores) e Javier Bustos (baixo elétrico e eletrônicos)

Três seres tecnologicamente modificados circulam afetando e transformando-se mutuamente em sua interação com o ambiente e o público. Quem são eles? O que são? Aliení­genas perdidos? Náufragos interdimensionais? Uma banda de rock eletrônico em turnê galática? São Toborochi.

Em uma ação performática que mescla tecnologia, luz, som, ambiente e público, o trio faz sua primeira apresentação no Brasil.

Toborochi: SITE
Leticia Mazur: INSTAGRAM
Jorge Crowe: INSTAGRAM
Javier Bustos: INSTAGRAM

Foto escura azulada de Jorge Crowe à esquerda, Leticia Mazur no centro e Javier Bustos à direita. Eles estão em um palco. Javier e Jorge usam máscaras que cobrem o rosto e Leticia usa chifres claros e grandes apontados para cima.

TOBOROCHI POR PATRICIO TOSCANO

 
 
 

Performance de dança de Allyson Amaral e Afonso Costa no AHM Filme de Iago Mati e Dolores

Videoperformance gravada e dirigida por Iago Mati e Dolores da improvisação em dança de Allyson Amaral e Afonso Costa no Arquivo Histórico Municipal, evidenviando a arquitetura de Ramos de Azevedo e seu patrimônio edificado enquanto relaciona corpo, dança e arquitetura e reforça a importância da documentação histórica da cena artística de São Paulo ao ocupar um local cujo compromisso é a própria preservação da memória.

Iago Mati é filmmaker, editor e idealizador da Editora Leviatã. Iniciou seu trabalho artístico com o desenho e experimentações gráficas, interessando-se posteriormente por fotografia e vídeo e usando dessas linguagens como embriões para seus trabalhos multimídia, como instalações e álbuns audiovisuais, além de criações com artistas da dança e do som em projetos fílmicos autorais.

Dolores é diretor de fotografia e traduz sua experiência de mais de uma década no universo audiovisual em uma perspectiva artística que destaca a riqueza das narrativas visuais. Atua em organizações como Médicos sem Fronteiras e Unicef e com produtoras de impacto social, e encontra na música e nas expressões corporais um canal para explorar sua visão poético-documental.

Allyson Amaral: INSTAGRAM
Afonso Costa: SITE | INSTAGRAM
Iago Mati: INSTAGRAM
Dolores: INSTAGRAM
Arquivo Histórico Municipal: SITE | INSTAGRAM

Foto de Allyson Amaral e Afonso Costa, homens negros de cabelos escuros. Allyson olha para a esquerda com o pé esquerdo apontado para frente e o direito para a esquerda e carrega Afonso nas cotas. Afonso segura Allyson por trás e apoia no corpo dele.

ALLYSON AMARAL E AFONSO COSTA POR DOLORES

 
 
 

Abissal • Criação e performance de Elton Panamby Filme de Iago Mati

Abissal é uma aparição sônica. Um canto de línguas d’água em fundura, refletindo o firmamento. É uma celebração das almas na qual se estabelece um diálogo com processos de cuidado e luto em massa. Da kalunga grande, o abismo sem fim do mar onde corpas pretas se encantaram durante o tráfico de pessoas, nas fugas e exílios, ao abismo do céu preto profundo povoado de outras corpas e movimentos que nos compõem desde uma ancestralidade difusa, em acordo com o mistério.

Elton Panamby é artista do corpo (outrora conhecide como performer), desensinadore, mãe, trans pretu, escritore de palavras e peles, doutore de ciências ocultas.

Iago Mati é filmmaker, editor e idealizador da Editora Leviatã. Iniciou seu trabalho artístico com o desenho e experimentações gráficas, interessando-se posteriormente por fotografia e vídeo e usando dessas linguagens como embriões para seus trabalhos multimídia, como instalações e álbuns audiovisuais, além de criações com artistas da dança e do som em projetos fílmicos autorais.

Elton Panamby: INSTAGRAM
Iago Mati: INSTAGRAM

Foto colorida em tom azulado vibrante. No centro, há uma cabeça de gelo inclinada para baixo, de olhos fechados e levemente de perfil para o lado direito. O gelo esbranquiçado reflete a luz azul e há uma gota de água que escorre em direção ao queixo.

ABISSAL POR IAGO MATI

 
 
 

As coisas são como são • Videoperformance de Natasha Xavier

Sentir a textura e as materialidades de um chão, daquilo que já foi erguido e lustroso. Encontrar os objetos que ali habitam e os sons que deles se manifestam na relação com um corpo. É numa arquitetura em ruínas que reluz um tilintar das coisas como são.

Natasha Xavier é artista visual e sonora. Investiga a relação entre espaço, corpo e objeto, suas materialidades e possibilidades sonoras, em trabalhos de assemblages, instalações, publicações e performance.


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Foto de Natasha Xavier, mulher parda de olhos escuros e cabelos lisos até as costas. Ela está de frente a uma janela e passa com a mão direita um objeto fino no vidro texturizado. Ela está de perfil, com a cabeça e os olhos em direção do vidro.

NATASHA XAVIER POR IAGO MATI

 
 

14 de julho, domingo

14 de julho, domingo •

Foto colorida em fundo claro. No centro em azul, está INDEX, 14 de julho, 2024, ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL, 15h, Entrada gratuita. Abaixo, há uma composição visual com uma caixa de ovos, objetos de metal, uma pedra, um copo de vidro e uma concha.
 
 

Romulo Alexis (sopros, com trompetes e flautas) e Raiany Sinara (bateria eletrônica e sintetizadores)

Romulo Alexis é músico (de)compositor, improvisador, produtor cultural, curador, educador e videoartista. Pesquisa processos criativos e já colaborou com mais de 300 artistas internacionalmente, com participações em festivais no Brasil e na Europa em projetos de cinema, dança, performance, teatro e multimí­dias.

Raiany Sinara é musicista experimental, produtora musical vinda do Mato Grosso do Sul para São Paulo. Busca criar camadas densas, envolventes e batidas potentes utilizando baterias eletrônicas e sintetizador.

Romulo Alexis: SITE | INSTAGRAM | BANDCAMP
Raiany Sinara: SITE | INSTAGRAM | BANDCAMP

 
 
 

Guizado e a Realeza (trompete, eletrônicos, voz, baixo acústico e percussão)

Guizado e a Realeza tem como principais pilares a composição, a pulsação, a improvisação e o ritmo percussivo, com toda sua diversidade de significados não só musicais, mas culturais e espirituais. Formado por Mamah Soares na percussão, Marcelo Cabral no baixo acústico, Paola Ribeiro na voz e Guizado no trompete e nas manipulações eletrônicas, o grupo cria uma paisagem musical a que se somam camadas, de samples a programações eletrônicas.

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Foto colorida de Guizado e a Realeza. Estão Marcelo Cabral, Guizado, Paola Ribeiros e Mamah Soares, todos de pé e com roupas brancas em frente a árvores grandes. O sol os ilumina com a luz vinda do lado direito para o esquerdo.

GUIZADO E A REALEZA POR CAROL VALENTIM

 
 
 

Diane Labrosse (CA) (sampler e computador), Leticia Mazur (AR) (corpo) e Javier Bustos (AR) (luteria experimental)

Diane Labrosse trabalha principalmente com samplers eletrônicos em uma abordagem pessoal em relação aos sons, explorando texturas e timbres e criando uma música abstrata e evocativa. Presença constante em várias cenas musicais, já se apresentou em diversos festivais de música eletrônica e improvisada ao redor do mundo.

Leticia Mazur é docente, diretora, bailarina, atriz e performer, com uma investigação voltada ao corpo. Estudou em P.A.R.T.S., na Bélgica, dirigiu 20 obras cênicas e participou de festivais no continente americano, europeu e asiático.

Javier Bustos é artista, compositor, performer e professor de Buenos Aires, Argentina. Seus trabalhos exploram poéticas de escuta e produção sonora a partir do uso de novos meios e tecnologias precárias, operando entre a música experimental, a instalação e as artes cênico-multimídias.

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E nunca as minhas mãos estão vazias • Criação e performance de dança de Cristian Duarte em Companhia Filme de Iago Mati

E nunca as minhas mãos estão vazias tem seu título da canção de Maria Bethânia declamando a poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen: "Apesar das ruínas e da morte/ Onde sempre acabou cada ilusão/ A força dos meus sonhos é tão forte/ Que de tudo renasce a exaltação/ E nunca as minhas mãos ficam vazias". É nessa realidade em meio a guerras, devastação e desigualdades que a dança se materializa.

As nove artistas que compõem o elenco são Aline Bonamin, Allyson Amaral, Andrea Rosa Sá, Danielli Mendes, Felipe Stocco, Gabriel Fernandez Tolgyesi, Leandro Berton, Maurício Alves e Paulo Carpino, que mergulham em seus repertórios físico-afetivos para trazer à superfície de contato pedaços de expressões, gestos e movimentos para serem devorados coletivamente.

Cristian Duarte em Companhia é uma iniciativa do coreógrafo Cristian Duarte para estar, criar, produzir, difundir, co/mover o pensamento e excitar a percepção com dança junto de artistas que apoiam e promovem o trânsito entre as diversas áreas do conhecimento, entre linguagens, criando contextos de experimentação e formação em dança na cidade de São Paulo. É um organismo residente na Casa do Povo desde 2013, onde desenvolveu a residência LOTE e atualmente o contexto Z0NA.

Iago Mati é filmmaker, editor e idealizador da Editora Leviatã. Iniciou seu trabalho artístico com o desenho e experimentações gráficas, interessando-se posteriormente por fotografia e vídeo e usando dessas linguagens como embriões para seus trabalhos multimídia, como instalações e álbuns audiovisuais, além de criações com artistas da dança e do som em projetos fílmicos autorais.

Cristian Duarte em Companhia: SITE | INSTAGRAM
Iago Mati: INSTAGRAM

Foto colorida.No centro há um homem negro de gravata a peito nu, com os olhos erguidos e os braços abaixados e jogados para trás. Na frente à esquerda há outro homem negro, e à direita atrás, um outro homem negro de roupas pretas olha para o primeiro

E NUNCA AS MINHAS MÃOS ESTÃO VAZIAS POR IAGO MATI

 
 
 

Resultado da oficina Colagem Sonora, com Juliana R e Bruno Trchmnn (vídeo)

Pensar o som como colagem. Abrir possibilidades obstruídas pela complexidade infinita de trabalhar o som no espaço.

A Oficina Colagem Sonora, de Juliana R e Bruno Trchmnn, propõe, ao mesmo tempo, uma nova possibilidade de abordar o som e uma prática acessível e convidativa para quem lida com ele pela primeira vez.

No último dia do INDEX, acontece a exibição do vídeo que resultou da Oficina, partindo da colagem visual de imagens diversas e do acervo do Arquivo Histórico Municipal para criar também paisagens sonoras.

Juliana R é artista sonora e musicista. Seu trabalho baseia-se na investigação sobre as formas de ouvir, falar e cantar, utilizando a performance ao vivo e práticas colaborativas como processo criativo e experimentando formatos onde improvisa com elementos e limitações pré-determinadas.

Bruno Trchmnn vive em Campinas, onde trabalha como professor. Realiza pesquisa e produção teórica acerca da música experimental e suas intersecções políticas, e sua prática se orienta pela improvisação, a escuta intervalar do drone e sistemas de afinação abertos e intuitivos.

Juliana R: INSTAGRAM | SOUNDCLOUD
Bruno Trchmnn: INSTAGRAM | YOUTUBE | BANDCAMP

 
 

09 de julho, terça-feira

09 de julho, terça-feira •

 
 

Slow Gardening – ação especial na residência Casa Líquida

Slow Gardening é uma instalação cênica proposta por Edbrass Brasil como parte de sua residência artística na Casa Líquida. No conceito de site specific, o artista sonoro baiano explora o jardim da Casa com base em sua pesquisa de sonoridades e visualidades que partem dos reinos vegetais e minerais. Para a ocasião, conta com as colaborações das artistas Marion Hesser e Thayna Oliveira e do videoartista Vicente Otávio.

Edbrass Brasil é artista sonoro, curador e pesquisador. Há duas décadas, vem atuando em diversas áreas criativas, como rádio-artista, performer ou compondo trilhas sonoras para as artes cênicas. Atualmente, coordena o projeto “Amazonia Revisited”, uma parceria entre o CMC (Salvador-BA) e o IOIC (Zurich/ CH), que propõe uma série de colaborações entre artistas sonoros da América do Sul e Suíça.

Thayná Oliveira é musicoterapeuta, arteterapeuta e artista paulistana, com trajetória nas FASCS e SP Escola de teatro. Suas propostas partem da intersecção de símbolos e sons da cultura popular e Afro Diaspórica. Utiliza o violoncelo e canto como ferramenta de vadiação sonora.

Marion Hesser é artista. Seus trabalhos incitam recursos da coreografia, dramaturgia, arte sonora, performance e texto. Entre 2016–21, codirigiu a plataforma de dança cerco coreográfico. É graduada em filosofia pela Universidade de São Paulo. Atualmente, investiga a noite e a terra, suas variações e movimento, através dos trabalhos "Gema" (2022) e "A tarde e a manhã e a noite" (2023).

Vicente Otávio é natural do interior da Bahia e atua principalmente nas linguagens da fotografia e do audiovisual. Na sua prática, experimenta a criação da imagem a partir de técnicas analógicas não convencionais. Há cinco anos mora em São Paulo, integra a ação performativa "Casa Líquida" como artista residente, contribuindo na comunicação e registros dos processos criativos e de vida que acontecem na casa. Formado em Arquitetura e Urbanismo (UNIT-2017).

CASA LÍQUIDA: SITE | INSTAGRAM

 

 
BARREIRAS E ACESSIBILIDADES

Festival INDEX no Arquivo Histórico Municipal

Praça Cel. Fernando Prestes, 152 – Bom Retiro, São Paulo

 

12 de julho, 18h

Os ingressos serão distribuídos por ordem de chegada.
As apresentações e exibições são gratuitas, mas sujeitas à lotação.
Apresentações no foyer: 200 pessoas
Apresentações e exibição de filmes no auditório: 80 pessoas.

13 de julho, 15h

Os ingressos serão distribuídos por ordem de chegada.
As apresentações e exibições são gratuitas, mas sujeitas à lotação.
Apresentações no foyer: 200 pessoas
Apresentações e exibição de filmes no auditório: 80 pessoas.

14 de julho, 15h

Os ingressos serão distribuídos por ordem de chegada.
As apresentações e exibições são gratuitas, mas sujeitas à lotação.
Apresentações no foyer: 200 pessoas
Apresentações e exibição de filmes no auditório: 80 pessoas.


 

Como chegar

Transporte público
O Arquivo Histórico Municipal (AHM) fica a 190 m da Estação Tiradentes do Metrô (Linha 1 – Azul) e na estação há indicação da saída mais adequada, pela Praça Cel. Fernando Prestes. O percurso do metrô até o prédio do AHM é simples – basta atravessar a praça. Há um trecho de paralelepípedo em boas condições, e as calçadas são largas e permitem a passagem de cadeiras de rodas, andadores e carrinhos de bebê. Não há sinalização tátil.

Táxi / Carona / Transporte de aplicativo
Táxis e similares podem parar bem em frente ao Arquivo Histórico Municipal, perto da entrada principal. Há espaço e condições para que o desembarque seja feito com segurança.

Carro / Moto / Bicicleta
O estacionamento do AHM é exclusivo para funcionários. No entanto, existem vários estacionamentos privados no entorno. Há trechos de ciclofaixa na região.

No local

Entrada
O AHM tem duas entradas. Para ingressar pela entrada principal, sobe-se uma escadaria com 6 degraus, sem corrimãos. Depois de um pequeno alpendre já no interior do prédio, sobe-se mais 8 degraus, também sem corrimãos. Os portões e porta ficam sempre abertos. Já dentro do prédio, os espaços são amplos e o piso é liso e sem desníveis.

Há uma segunda entrada, lateral, acessível por uma rampa fixa de inclinação leve com corrimãos duplos. A rampa dá acesso ao prédio pelo subsolo, e o caminho até o foyer é feito por corredores amplos, com piso emborrachado de bolinhas em relevo. Nesta entrada há também um elevador, com portas de abertura e fechamento automáticos e com espaço para uma pessoa em cadeira de rodas, com carrinho de bebê ou com andador. O botão de acionamento está numa altura adequada, assim como o interfone. Os botões são grandes e legíveis mas não têm inscrição em braille. O elevador também não emite avisos sonoros.

Recepção / Saguão
Os espaços são amplos e planos, o piso é um levemente escorregadio e não tem sinalização tátil. A iluminação é confortável. Há um banco para descanso. Não há bebedouros. Não há avisos e indicações claras dos pontos de interesse, mas os banheiros ficarão com as portas abertas e a equipe do Festival orientará o público quanto aos locais das apresentações.

A equipe do Coletivo Desvio Padrão estará no saguão recepcionando e orientando o público usuário de audiodescrição. A entrega dos equipamentos para acompanhamento da transmissão será feita neste momento, mediante apresentação de um documento de identidade. Os ouvintes podem também usar seu próprio equipamento para acessar o programa sonoro (rádio de pilha, telefone celular com aplicativo de rádio ou telefone celular com acesso à internet). A equipe do Coletivo também estará disponível para recepcionar e orientar usuários de Libras, caso necessário.

Sala de espetáculo
As apresentações do Festival INDEX acontecerão em dois espaços do AHM – no foyer e no auditório. O foyer é um espaço amplo e plano. O espaço da plateia será montado com cadeiras e locais reservados para cadeiras de rodas e espaço para o público que desejar ficar em pé. O auditório tem piso de madeira, é plano e sem sinalização tátil. Tem uma arquibancada de cadeiras de madeira em formato de U, em três níveis. O espaço para cadeira de rodas será reservado em frente às cadeiras do primeiro nível.

A equipe do Coletivo Desvio Padrão estará de prontidão para fazer a audiodescrição dos espaços, indicar possíveis obstáculos e fazer guia, caso necessário.

Banheiros / Pontos de interesse
O AHM tem 4 banheiros disponíveis, divididos em feminino e masculino. São 2 no térreo e 2 no subsolo. Nenhum deles conta com mobiliário infantil ou para pessoas com baixa estatura. Não há trocadores para bebês. Os banheiros têm entrada plana. As portas são largas permitindo a passagem de andadores ou cadeiras de rodas e as maçanetas são de fácil preensão e manipulação. Os banheiros são amplos e têm espaço suficiente para a entrada e manobra com cadeira de rodas. O vaso sanitário tem altura adequada para a transferência, há barras de apoio instaladas atrás e à direita ou à esquerda do vaso. Contam com pia e espelho dentro das cabines e são equipados com apetrechos para asseio (papel higiênico, sabão, papel para secar as mãos). A equipe de limpeza está orientada a mantê-los cuidadosamente limpos durante as atividades do festival.

Não há café ou restaurante no local e não haverá comida ou bebida à venda. Não é permitido consumir alimentos dentro do auditório.

 
 
Card azul vibrante. Lê-se INDEX N#6 LEVIATÃ e vê-se os logos de apoio, parceria, produção, realização do festival, e o texto: Este projeto foi contemplado pela 7ª edição do edital de apoio à música para a cidade de São Paulo.