AMéRICA

Sinal gráfico que modifica o valor de um símbolo. É [ɛ].
A retomada da palavra pela palavra.
Esto es América. Isso é América. This isn’t América.

AMéRICA são sessões de gravação em vídeo de música experimental e arte sonora realizadas com artistas da América Latina e busca amplificar o diálogo entre quem produz e sobre o que se produz.

O projeto foi idealizado por Iago Mati em 2023, durante a temporada da Leviatã na Argentina, e retoma a palavra ‘América’, marcada pelo diacrítico do acento agudo, compartilhado entre falantes de castellano e português brasileiro, como ponto de conexão linguística e territorial da qual parte para reunir um recorte da produção latina no campo sonoro.

Signo ortográfico que cambia el valor de un símbolo. É [ɛ].
La recuperación de la palabra por la palabra.
Esto es América. Isso é América. This isn’t América.

AMēRICA son sesiones de grabación en video de música experimental y arte sonoro realizadas con artistas de América Latina y se propone a amplificar el diálogo entre quienes producen y acerca de lo que producen.

El proyecto fue creado por Iago Mati en 2023, durante la temporada de Leviatã en Argentina, y recupera la palabra ‘América’, marcada por el acento diacrítico agudo, compartido entre los hablantes de castellano y portugués brasileiro, como punto de conexión lingüística y territorial del cual parte para reunir una muestra de la producción latina en el campo sonoro.


 
 

Jorge Espinal

Buenos Aires, 2023

 
 

No modo particular de se relacionar com o instrumento se baseia o trabalho do guitarrista e improvisador peruano Jorge Espinal.

Na sessão de gravação de AMéRICA, ele apresenta a síntese de seu trabalho, centrado na expansão de possibilidades de se executar uma guitarra e na investigação do ritmo e do ruído: toca com as mãos e as pernas, dispara samples, loops e percussões, e utiliza a guitarra mais como instrumento rítmico do que harmônico, formando vozes múltiplas e singulares, e de uma só vez.

Jorge Espinal é um guitarrista e improvisador peruano ativo na cena de Buenos Aires com um interesse profundo pela busca sonora e a expansão de possibilidades da guitarra, com foco na investigação do ruído e das complexidades do ritmo. Em seu trabalho solo, explora os limites da geração de vozes múltiplas por meio da independência rítmica de seu próprio corpo. É membro do duo de improvisação rítmico-ruidoso Ricarda Cometa e do quarteto Calato, que explora notações musicais, partituras gráficas e improvisação livre.

En su forma particular de acercarse al instrumento se base el trabajo del guitarrista e improvisador peruano Jorge Espinal.

En la sesión de grabación de AMéRICA, presenta la síntesis de su trabajo, centrado en la expansión de las posibilidades de ejecución de la guitarra y na investigación del ritmo y del ruído: el toca con las manos y las piernas, dispara samples, loopea y percute, y utiliza la guitarra más como un instrumento rítmico que armónico, formando voces múltiples y extrañas, y de una sola vez.

Jorge Espinal es un guitarrista e improvisador peruano activo en la escena musical de Buenos Aires con un interés profundo por la búsqueda sonora y la expansión de posibilidades de la guitarra, con enfoque en el ruído y en las complejidades del ritmo. En su trabajo solista, explora los limites de la generación de múltiples voces mediante la independencia rítmica de su proprio cuerpo. Forma parte del dúo de improvisación rítmico-ruidoso Ricarda Cometa y del cuarteto Calato, que explora la notación musical, partituras gráficas e improvisación libre.

 
 
 
 

Realização: Leviatã Editora
Curadoria e articulação: Iago Mati e Javier Bustos
Performance: Jorge Espinal
Vídeo: Iago Mati
Captação de som e masterização: Javier Bustos
Conceito e redação: Amanda Obara
Identidade visual: Iago Mati

Realización: Leviatã Editora
Curadoría y articulación:
Iago Mati y Javier Bustos
Performance:
Jorge Espinal
Video:
Iago Mati
Captación de sonido y masterización:
Javier Bustos
Concepto y texto:
Amanda Obara
Identidad visual:
Iago Mati


 
 

Carla Boregas

São Paulo, 2024

 
 

Em passagem por São Paulo para o lançamento de seu último disco, realizamos a gravação com Carla Boregas, que integra agora a série AMēRICA com a faixa-título desse trabalho. Transitando na dualidade da palavra, a leveza e o peso são traduzidos na manipulação de sintetizadores, em modulações eletrônicas, gravações de campo e silêncios que criam um tempo e uma atmosfera próprias para cada faixa. Na deriva de Pena ao Mar, um atravessamento meditativo entre intensidades.

Carla Boregas é musicista e artista sonora brasileira e, em seu trabalho, cria ambientes sonoros com ênfase em texturas, repetições e sensorialidades com sintetizadores, gravações de campo e sons acústicos. Ela é membro da banda RAKTA e do duo Fronte Violeta e atravessa os campos da composição, produção, performance e instalação sonora, além de colaborar com artistas em trabalhos de dança, filme e teatro.

Durante su visita a São Paulo para el lanzamiento de su último disco, grabamos con Carla Boregas, quien ahora forma parte de la serie AMēRICA con el tema que da título a este trabajo. Atravesando la dualidad de la palabra, la ligereza y el peso se traducen en la manipulación de sintetizadores, modulaciones electrónicas, grabaciones de campo y silencios que crean un tiempo y una atmósfera específicos para cada tema. En la deriva de Pena ao Mar, un cruce meditativo entre intensidades.

Carla Boregas es una música y artista sonora brasileña y, en su trabajo, crea ambientes sonoros con énfasis en texturas, repeticiones y sensorialidades con sintetizadores, grabaciones de campo y sonidos acústicos. Es integrante de la banda RAKTA y del dúo Fronte Violeta y cruza los campos de la composición, producción, performance e instalación sonora, además de colaborar con artistas en obras de danza, cine y teatro.

 
 
 

Realização: Leviatã Editora
Curadoria e articulação: Iago Mati
Performance: Carla Boregas
Vídeo: Iago Mati
Captação de som e masterização: Iago Mati
Redação: Amanda Obara
Identidade visual: Iago Mati

Realización: Leviatã Editora
Curadoría y articulación:
Iago Mati
Performance:
Carla Boregas
Video:
Iago Mati
Captación de sonido y masterización:
Iago Mati
Texto:
Amanda Obara
Identidad visual:
Iago Mati


 
 

Maximiliano Mas – Lo que se esconde entre las notas III

Buenos Aires, 2023

 
 

Lo que se esconde entre las notas é uma série do compositor, guitarrista e alaudista experimental Maximiliano Mas em que busca encontrar uma porta ou janela que permita ao ouvinte mergulhar em uma gama de harmônicos e cores escondidas em um instrumento.

Na sessão de gravação de Buenos Aires, Maxi trabalha com um arquialaúde e um arco de violino, o qual fricciona em pulsação constante buscando que os harmônicos ganhem vida e ritmo próprios.

Maximiliano Mas é compositor, guitarrista e alaudista experimental e professor de guitarra clássica pelo Conservatório de Gral. San Martín. Vive e trabalha em Buenos Aires e pesquisa o comportamento do som no espaço, os batimentos e as microtonalidades. Iniciou seus estudos formais em música em 2010 com Omar Cyrulnik, com quem estudou assiduamente até 2015. De 2019 a 2023, estudou composição com Julián Galay, abordando disciplinas como a música, o desenho de som e a produção de obras audiovisuais.

Lo que se esconde entre las notas es una serie del compositor, guitarrista y laudista experimental Maximiliano Mas, en la que busca encontrar una puerta o ventana que permita al oyente sumergirse en una gama de armónicos y colores escondidos en un instrumento.

En la sesión de grabación en Buenos Aires, Maxi trabaja con un laúd arábigo y un arco de violín, el cual fricciona en pulsación constante buscando que los armónicos cobren vida y ritmo propios.


Maximiliano Mas
es compositor, guitarrista y laudista experimental y docente egresado del Conservatorio de Gral. San Martín. Vive y trabaja en Buenos Aires y investiga el comportamiento del sonido en el espacio, los batimentos y las microtonalidades. Inició sus estudios formales en música en 2010 con Omar Cyrulnik, con quien estudió asiduamente hasta 2015. Desde 2019 a 2023, estudió composición con Julián Galay, abordando disciplinas como la música, el diseño sonoro y la producción de obras audiovisuales.

 
 
 

Realização: Leviatã Editora
Curadoria e articulação: Iago Mati e Javier Bustos
Performance: Javier Bustos
Vídeo: Iago Mati
Captação de som e masterização: Javier Bustos
Conceito e redação: Amanda Obara
Identidade visual: Iago Mati

Realización: Leviatã Editora
Curadoría y articulación:
Iago Mati y Javier Bustos
Performance:
Javier Bustos
Video:
Iago Mati
Captación de sonido y masterización:
Javier Bustos
Concepto y texto:
Amanda Obara
Identidad visual:
Iago Mati


 
 

São Paulo, 2022

Boi de Piranha

 
 

O boiadeiro entrega um animal doente e velho a um rio de piranhas. Enquanto o boi sacrificado é devorado pelos peixes, outros animais de maior valor seguem ilesos suas trajetórias.

Boi de Piranha é uma peça musical que parte da expressão popular homônima para construir partituras gráficas com base em cinco personagens: o boiadeiro, a boiada, o rio, as piranhas e o boi doente.

Cada personagem é uma camada dessa partitura, reorganizada para cada nova apresentação. A escrita da peça se dá com sinais, símbolos e gráficos, baseados em diversos modelos de partituras contemporâneas e desenvolvidos de modo singular e colaborativo pelos cinco integrantes do grupo.

O que se cria perpassa o indeterminado e o acaso. O ritmo e a harmonia. O fluxo, a densidade e a sincronicidade.

Boi de Piranha é Flavio Lazzarin (bateria), Luiz Galvão (guitarra), Pedro Macedo (contrabaixo acústico), Rogerio Martins (clarinete e clarone) e Thiago Salas (cordas e eletrônicos), gravado em 2022 no último pôr do sol da Leviatã na 7 de abril.

El vaquero entrega un animal viejo y enfermo a un río de pirañas. Mientras el buey sacrificado es devorado por los peces, otros animales de mayor valor continúan su camino ilesos.

Boi de Piranha es una pieza musical que parte de la expresión popular del mismo nombre para construir partituras gráficas a partir de cinco personajes: el vaquero, la manada, el río, las pirañas y el buey enfermo.

Cada personaje es una capa de esta partitura, reorganizada para cada nueva presentación. La pieza es escrita utilizando signos, símbolos y gráficos, basándose en varios modelos de partituras contemporáneas y desarrollándoles de forma singular y colaborativa por los cinco miembros del grupo.

Lo que se crea pasa por lo indeterminado y la casualidad. Ritmo y armonía. Flujo, densidad y sincronicidad.

Boi de Piranha es Flavio Lazzarin (batería), Luiz Galvão (guitarra), Pedro Macedo (contrabajo acústico), Rogerio Martins (clarinete y clarinete) y Thiago Salas (cuerdas y electrónica), grabado en 2022 en el último atardecer de Leviatã en 7 de abril.

 
 
 

Realização: Leviatã Editora
Curadoria e articulação: Iago Mati
Performance: Boi de Piranha (Flávio Lazzarin, Luiz Galvão, Pedro Macedo, Rogerio Martins e Thiago Salas)
Direção e edição: Iago Mati
Captação de vídeo: Iago Mati e Vicente Otávio
Mixagem e masterização: Thiago Salas
Captação de som: Renan Luís
Redação: Amanda Obara
Identidade visual: Iago Mati

Realización: Leviatã Editora
Curadoría y articulación:
Iago Mati
Performance:
Boi de Piranha (Flávio Lazzarin, Luiz Galvão, Pedro Macedo, Rogerio Martins y Thiago Salas)
Dirección y edición:
Iago Mati
Captación de video:
Iago Mati e Vicente Otávio
Mezcla y masterización:
Thiago Salas
Captación de sonido:
Renan Luís
Texto:
Amanda Obara
Identidad visual:
Iago Mati


 
 

Javier Bustos

Buenos Aires, 2023

 
 

Em uma noite de 32ºC em Buenos Aires, Javier chega com seu bandoneón modificado para a primeira sessão de gravação do que viria a ser AMēRICA. Enquanto ele prepara as luzes e os pedais, colocamos as cadeiras de pernas para o ar.

De um instrumento tradicional de tango a um instrumento eletrônico experimental, o bandoneón construído por Javier é utilizado para propor um discurso sonoro completamente novo.

O que se ouve a princípio é um objeto que respira e, sem nos dar conta, respiramos com ele até que o ritmo é interrompido e outro algo acontece.

Nesse trabalho, Javier recupera o gesto performático do bandoneón original para manipular o movimento do ar e fazer com que ele ressoe em diferentes intensidades de luz e som.

Javier Bustos é artista sonoro, compositor e performer argentino que reside e trabalha em Buenos Aires. Seu trabalho desafia as fronteiras entre a luteria experimental e as artes visuais, sonoras e performáticas e propõe modos de escuta e produção sonora a partir da imagem, cruzando novas mídias e tecnologias precárias no campo da robótica, escultura, música contemporânea e performance.

 

En una noche de 32ºC en Buenos Aires, llega Javier con su bandoneón modificado a la primera sesión de grabación de lo que hoy se llama AMēRICA. Mientras prepara las luces y los pedales, damos la vuelta a las sillas.

De uno instrumento tradicional de tango a un instrumento electrónico experimental, el bandoneón construido por Javier es utilizado para proponer un discurso sonoro completamente nuevo. 

Lo que se escucha al principio es la respiración de un objeto, y sin darnos cuenta, respiramos con él hasta que el ritmo se interrumpe y sucede algo más.

En su obra, Javier recupera el gesto performático del bandoneón original para manipular el movimiento del aire, haciéndolo resonar diferentes intensidades de luz y sonido.

Javier Bustos es un artista sonoro, compositor y performer argentino que reside y trabaja en Buenos Aires. Ha desarrollado su obra entre la lutería experimental y las artes visuales, sonoras y performáticas y propone modos de escucha y producción sonora desde la imagen, estableciendo cruces entre nuevos medios y tecnologías precarias en el campo de la robótica, la escultura, la música contemporánea y la performance.

 
 
 
 

Realização: Leviatã Editora
Curadoria e articulação: Iago Mati e Javier Bustos
Performance: Javier Bustos
Vídeo: Iago Mati
Captação de som e masterização: Javier Bustos
Conceito e redação: Amanda Obara
Identidade visual: Iago Mati

Realización: Leviatã Editora
Curadoría y articulación:
Iago Mati y Javier Bustos
Performance:
Javier Bustos
Video:
Iago Mati
Captación de sonido y masterización:
Javier Bustos
Concepto y texto:
Amanda Obara
Identidad visual:
Iago Mati

 
publicationsIago Mati